Faça uma pausa para uma reflexão profunda… Parou? Agora pense: cada pessoa que cruzou o seu caminho até hoje tem uma versão diferente de você na mente. Para uns, você pode parecer antipático; para outros, uma pessoa divertida. Alguns te acham bonito, outros, nem tanto. Mesmo que seus amigos te vejam como a criatura mais incrível do universo todinho, não temos controle sobre o que pensam de nós. Ou será que temos?
Claro, podemos controlar nossas ações. Afinal, é através do que fazemos e falamos que o mundo nos enxerga. Mas quando tiramos da equação coisas como nossa aparência ou o que vestimos, o que sobra é o que realmente importa: mas será que isso é o que nós somos de verdade?
Se liga suas ações te definem!
Eu acredito que existem “infinitas” versões de nós, alugando um triplex nas mentes das pessoas que cruzaram nossas vidas, mesmo que só por um instante. Vem comigo: na mente da minha mãe, eu sou uma pessoa. Na mente do meu pai, sou outra completamente diferente. E meus amigos? Cada um deles tem uma versão única de mim em suas mentes. Já para aquele cara que me viu atravessando a rua falando sozinho, eu devo ser um completo maluco. Enfim, deve ter uma confusão generalizada por aí!
Imagina só, um multiverso de você! Tem o eu (seu) que sempre responde as mensagens na hora, o eu que nunca esquece um aniversário, e até aquele eu que arrasa na pista de dança (mesmo que você na realidade tenha dois pés esquerdos).
As várias versões de mim em mentes alheias
Mas a verdade é que só eu sei quem eu sou de verdade. Eu estou 100% presente em todos os meus pensamentos (e, acreditem, não é uma tarefa fácil). Mesmo que minha esposa consiga me ler como um livro aberto quase sempre, só eu sei o que se passa nessa cabeça que pensa demais. E, sinceramente, isso é o que realmente importa!
E é por isso que ser você, pelo menos a maior parte do tempo, mesmo quando ninguém está olhando, é o que realmente importa. As diferentes versões que as pessoas têm de nós, são apenas pedaços de um quebra-cabeça, mas a imagem completa só nós mesmos podemos ver. Por isso eu acredito que é primordial ser verdadeiro consigo mesmo, porque no fim das contas, o que realmente importa é aquela máxima, do Capital Inicial clichê e piegas: “você é o que você faz quando ninguém te vê fazendo”.